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26/02/2019

Clube da Mama discute estudos apresentados no San Antonio 2018

            A Sociedade Brasileira de Mastologia Regional Goiás (SBM-GO) realizou na noite do dia 12 de fevereiro, no auditório do Sicoob, a primeira edição do “Clube da Mama” 2019. O evento teve como tema “Pós San Antonio: principais trabalhos apresentados que podem mudar nossa prática clínica”. O público composto por mastologistas, oncologistas e especialistas de áreas afins, prestigiaram as palestras dos médicos goianos Augusto Ribeiro Gabriel, Régis Resende Paulinelli e Leandro Gonçalves Oliveira. A próxima edição do “Clube da Mama” ocorrerá dia 13 de março, no mesmo local: Av. T-8, nº 109, Setor Marista.


Síntese

            O oncologista Augusto Ribeiro Gabriel, professor de Oncologia da Universidade Federal de Goiás (UFG), comentou sobre o estudo Katherine, pesquisa apresentada no San Antonio Breast Cancer Symposium e sobre os tumor triplo negativo com algumas perspectivas para o futuro.

            O mastologista Régis Resende Paulinelli, Gps Mastology Program Federal University of Goias e Breast reconstruction Araujo Jorge Hospital ACCG, explanou a respeito de alguns estudos de genética, radioterapia e cirurgia .

            O oncologista clínico Leandro Gonçalves de Oliveira apresentou quatro estudos. O primeiro avaliou o uso do trastuzumabe por um período de seis meses comparado a um ano.

            O segundo estudo abordou o uso do Tamoxifeno como quimioprofilaxia para pacientes com neoplasia não invasora. “A discussão que fica é: em qual paciente devemos utilizar a dose padrão de 20 mg diárias, por cinco dias, e em qual devemos usar a dose baixa, 5 mg diárias, por três anos”. Segundo o médico, o trabalho trouxe um alento, pois existem pacientes que não toleram a dose padrão. “Hoje conseguimos reduzir a dose com tranquilidade”, ressalta.

            O terceiro e quarto estudo analisaram o uso de terapia adjuvante estendida, o padrão atualmente são cinco anos. No entanto, alguns trabalhos avaliaram fazer até 10 anos de terapia. “De forma geral, esses estudos mostraram que pacientes de auto risco, principalmente, colheriam os benefícios de fazer o tratamento por mais tempo. É importante considerar que acrescentar mais tempo de tratamento, além de elevar o custo, aumenta também as toxidades, principalmente fraturas”, diz.

            Ainda de acordo com Leandro, o desafio atual é tentar definir quais pacientes se encontram tratadas pelo período de cinco anos, e quais se beneficiariam com 10 anos de tratamento. “Para isso, sugiro que haja uma comunicação bem aberta entre os médicos da equipe para tentar definir, em conjunto com a paciente, a melhor estratégia”, recomenda.


Depoimentos

“Os temas foram muito relevantes porque refletem a atualização recente de um dos maiores congressos dedicados exclusivamente à mama, o San Antonio. As palestras foram muito boas! Parabéns aos organizadores pelo evento”, oncologista clínica Márcia Vilela.


“As reuniões da SBM-GO são importantes porque trazem os assuntos de maior relevância da atualidade e permite uma discussão de forma multidisciplinar”, mastologista Elisa Sousa da Cunha Bastos.


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