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22/04/2019

Mastite Granulomatosa Idiopática é discutida no Clube da Mama

     A Sociedade Brasileira de Mastologia Regional Goiás (SBM-GO) realizou a 2ª edição 2019, do Clube da Mama dia 13 de março no auditório do Sicoob. Dessa vez, o tema abordado no encontro foi “Mastite Granulomatosa Idiopática”. De caráter multidisciplinar, além da presença de mastologistas, o evento contou com especialistas de outras áreas, como Imaginologia, Patologia e Infectologia.


     Segundo a mastologista Flávia Vidal Cabero, médica no Instituto de Mastologia e Oncologia (IMO) e no Hospital Sírio Libanês de Brasília, o tema do evento foi importante pois a mastite granulomatosa idiopática é uma doença que pode simular o câncer de mama nos exames clínicos e mamográfico, trazendo angústia à paciente.


     Outra presença eminente no evento foi da patologista Marise Amaral Rebouças Moreira, professora titular da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás (FM/UFG). Conforme revela a médica, a mastite granulomatosa idiopática é uma doença rara no Brasil, todavia, frequente em outros países. “Como essa enfermidade pode ser confundida com carcinomas mamários, o diagnóstico é essencial”, aponta. 


     Quem também compartilhou seus conhecimentos no Clube da Mama foi a mastologista Rachel Machado de Oliveira Portela, médica-cirurgiã na Maternidade Dona Íris. Na ocasião, ela abordou o tema mastite granulomatosa idiopática sob o prisma da imaginologia. “Precisamos conhecer as características dessa doença para podermos identificar e fazermos o diagnóstico”, ressalta.


     A infectologista Moara Alves Santa Bárbara Borges, médica do Serviço de Infectologia do Hospital das Clínicas da UFG e do Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública UFG (IPTSP), discorreu sobre o tema sob a ótica da infectologia. “Tratar desse assunto é essencial, principalmente pelo possível fator confundidor com as mastites infecciosas”, destaca. 


     Ainda de acordo com a médica, por ser um diagnóstico de exclusão, esse tipo de mastite deve ser diferenciado. Desse modo, a coleta de material deve ser feita adequadamente, o não uso de antibiótico de início ou o ajuste posterior guiado por cultura é fundamental. “É uma entidade rara, mas que pode ser negligenciada no nosso dia a dia. Então é muito importante esse encontro que a mastologia faz para atualização dos seus especialistas”, enaltece.


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