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17/10/2017

'Atitude Rosa' realizou oficinas e debates sobre a prevenção e tratamento do câncer de mama no dia 08/10/2017

            O evento Atitude Rosa alertou, neste domingo dia 8 de Outubro , mulheres goianas sobre a importância de se prevenir e procurar tratamento para o câncer de mama assim que ele for diagnosticado. O evento recebeu profissionais e voluntários para falar sobre o assunto, com entrada gratuita, e ocorreu na praça cívica entre as 8h e 12h. A presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia em Goiás, Rosemar Macedo, explica que o diagnóstico precoce facilita o tratamento da doença, mas muitos casos só são descobertos em situações graves. Conforme o Instituto Nacional do Câncer (Inca), foram registrados 1.680 casos da doença em Goiás, dois quais, 40% já estavam em estágio avançado.


            “O câncer de mama demora dez anos para chegar a um centímetro. Então nós temos dez anos para fazermos o diagnóstico e nós não estamos conseguindo. Se essas mulheres tiverem acesso à mamografia em tempo hábil, nós temos uma grande chance de descobrir essa doença ainda em uma fase inicial”, disse à TV Anhanguera.  Ainda segundo a presidente, o evento Atitude Rosa, realizado em parceria com a TV   Anhanguera, abordou o tema do câncer de mama e alertou sobre a importância de fazer os exames regularmente.


            A programação trouxe mitos e verdades sobre a doença, informações sobre o tratamento, dados sobre as cirurgias e várias oportunidades de trocas de experiências. Além dessas informações, o Atitude Rosa também ofereceu aulas de alongamento, dança, caminhada, yoga, tai chi chuan, entre outras. Houve ainda um espaço voltado para as crianças, com brinquedos, oficinas de arte e atividades educativas. O evento também ofereceu orientações sobre quais são os direitos das pacientes. A advogada Eliani Simonini esclarece que, mulheres diagnosticadas com a doença podem procurar tratamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS), que tem prazo máximo de dois meses para começar.


            “Existe uma lei federal que determina que os pacientes oncológicos do SUS têm direito a fazer o início do tratamento em até 60 dias a partir do diagnóstico. Se não começar no prazo, o paciente pode procurar a via administrativa e, se não resolver, até mesmo a via  judicial”, contou.Ainda conforme a advogada, as mulheres que passarem pelo tratamento também podem fazer cirurgias pelo SUS. “As pacientes que tiverem a mutilação de uma ou duas mamas, ou até a retirada completa, têm direito à reconstrução mamária tanto pela rede pública como pela cobertura de planos de saúde”, destacou.


             Segundo Simonini, advogados estarão presentes no evento para tirar dúvidas da população sobre os direitos das pacientes. Durante o evento foram repassadas informações sobre direitos previdenciários, trabalhistas e médicos de quem tem câncer de mama.



Exemplo de superação

             A costureira e voluntária Corina de Jesus Bisbo é uma das milhares de mulheres que lutou contra o câncer de mama e vencer. Ela lembra que após ser diagnosticada com a doença passou por vários tratamentos e hoje é uma inspiração para outras pessoas que enfrentam a doença.“Eu descobri que tinha um nódulo. Quando saiu a primeira campanha eu disse: ‘Vou ver o que é isso’. Fiz rádio, fiz quimio. [Hoje] estou curada em nome de Jesus”, compartilhou em entrevista à TV Anhanguera.